top of page

Solidão na vida adulta e suas raízes na infância

  • misiacarolyne
  • 12 de jun. de 2022
  • 1 min de leitura

Por mais que o século XXI seja um século de conexões, facilitação na comunicação e de uma globalização da informação, o sentimento de solidão ainda se faz presente. A prática na clínica é testemunha disso.

Diariamente escutamos queixas relacionadas a dificuldade de se conectar com os outros, de manter vínculos, de estar em lugares onde é necessária a comunicação com pessoas desconhecidas, de se expressar e dizer o que sente para o mundo. A fobia social parece se alastrar globo afora.

É preciso investigar! Tanto psicólogas quanto pacientes precisam ser curiosos.

Hoje sabemos que para além da falta de uma educação escolar voltada para habilidades socioemocionais, já são apontadas associações entre dificuldades na esfera social e negligência emocional na infância, laços familiares frágeis, eventos de violência como a violência doméstica, bullying, cyberbullying e abusos (Cao et al. 2020; Larrañaga et al. 2016; Merz et al. 2013).

Por outro lado, o suporte, confiança, proximidade e experiências positivas com os pais estiveram associadas a menos solidão e maior satisfação com relacionamentos amorosos (Merz et al. 2013; Musetti et al. 2021)

Com esse background, fica clara a influência da nossa infância e adolescência na vida adulta e na solidão nossa de cada dia. Isso é passível de mudança? Um dos passos mais relevantes é se fazer consciente da criança que se foi e de como é sua relação com tudo o que ela foi e passou.


 
 
 

Comments


bottom of page